Emoções x comida: como quebrar esse ciclo?
- Caroline Ornesque Marinho
- 10 de abr.
- 2 min de leitura
Sabe aquele dia em que tudo deu errado, e a única coisa que parece “confortar” é um doce, um salgado ou um lanchinho fora de hora?
Se você já passou por isso, saiba: você não está sozinho. Muita gente recorre à comida como uma forma de lidar com emoções — seja tristeza, tédio, ansiedade ou até felicidade exagerada.
Mas... até onde isso é saudável? E como quebrar esse ciclo?
Vamos conversar sobre isso?

Por que comemos quando estamos emocionais?
A comida, especialmente a mais calórica e rica em açúcar, ativa áreas do cérebro ligadas à sensação de prazer. Ela pode causar um alívio momentâneo, como se fosse um “remédio” rápido para um desconforto emocional.
Só que esse alívio é temporário — e muitas vezes, vem seguido de culpa, frustração e mais vontade de comer.
Esse ciclo de comer para aliviar emoções e depois se sentir mal acaba virando um padrão automático, difícil de perceber e ainda mais difícil de quebrar.
🚩 Sinais de que você pode estar comendo por emoção:
Vontade de comer aparece de repente e é urgente
A fome é específica (quero chocolate, quero batata frita)
Você come mesmo sem estar com fome física
Come muito rápido e depois sente culpa ou arrependimento
A comida vira consolo para estresse, solidão ou frustração
Se você se identificou com algum desses pontos, vale a pena observar seus gatilhos com mais atenção.
🧘♀️ Como quebrar esse ciclo?
Aqui vão algumas estratégias práticas e acolhedoras:
1. Reconheça suas emoções: Antes de comer, pergunte: “O que estou sentindo agora?” Nomear a emoção (ansiedade, tédio, frustração) é o primeiro passo para não deixar ela te controlar.
2. Dê um tempo antes de comer: Se possível, espere 10 minutos antes de comer algo que você sente que não é por fome real. Nesse tempo, respire fundo, tome um chá, caminhe um pouco ou escreva o que está sentindo. Muitas vezes, a vontade passa.
3. Tenha alternativas de autocuidado: O que mais te acalma além da comida? Pode ser ouvir uma música, tomar um banho relaxante, ligar para alguém ou até dar uma volta no quarteirão.
4. Organize sua alimentação ao longo do dia: Restrições severas e dietas radicais aumentam as chances de episódios de “descontrole” emocional à noite.
Alimente-se com qualidade e regularidade para não deixar a fome física alimentar ainda mais a fome emocional.
5. Busque apoio emocional: Às vezes, a comida está sendo usada como uma muleta para emoções não resolvidas. Um acompanhamento com psicólogo ou nutricionista pode fazer toda a diferença para aprender a lidar melhor com isso — sem culpa e com mais autocuidado.
💡 Conclusão
A relação entre emoções e comida é real — e pode ser muito desafiadora. Mas com atenção, carinho e estratégias simples, você pode retomar o controle e construir uma relação mais leve com a comida e com você mesmo.
Você não precisa ser perfeito. Só precisa ser gentil consigo. 🌱
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