Óleo de Coco: Superalimento ou Vilão da Saúde?
- Caroline Ornesque Marinho
- 27 de mar.
- 2 min de leitura
Nos últimos anos, o óleo de coco foi alçado ao status de "superalimento". Ele já foi indicado para emagrecer, melhorar o colesterol e até prevenir doenças. Mas será que ele realmente faz tudo isso ou estamos diante de mais um mito da nutrição?

O que dizem os defensores do óleo de coco?
Quem defende o uso do óleo de coco afirma que ele:
✅ Acelera o metabolismo e ajuda no emagrecimento;
✅ Melhora o colesterol e protege o coração;
✅ Tem propriedades antifúngicas e antibacterianas;
✅ Substitui óleos vegetais ruins na alimentação.
Mas a ciência nem sempre concorda com essas promessas.
A verdade que ninguém quer contar
O óleo de coco é rico em gorduras saturadas – aquelas que sempre foram associadas a problemas cardiovasculares. Enquanto alguns estudos indicam que ele pode aumentar o colesterol bom (HDL), também pode elevar o colesterol ruim (LDL), o que coloca a saúde do coração em risco.
Além disso, a ideia de que ele "queima gordura" é exagerada. Sim, o óleo de coco contém triglicerídeos de cadeia média (TCMs), que podem ser usados rapidamente como energia. Mas isso não significa que ele derrete gordura corporal! Se consumido em excesso, pode até levar ao ganho de peso.
Quem deve evitar o óleo de coco?
Pessoas com colesterol alto ou risco cardiovascular;
Quem acha que ele é um “milagre” para emagrecer e exagera no consumo;
Aqueles que querem uma alimentação equilibrada e baseada em ciência.
Conclusão: usar ou evitar?
O óleo de coco pode fazer parte de uma alimentação equilibrada, mas não é um alimento milagroso. O segredo sempre estará no equilíbrio. Se for consumir, faça com moderação e sem cair em promessas exageradas.
E você, ainda acredita que o óleo de coco é um superalimento? Me conta nos comentários!
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